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Eu sempre fui pessoa ponderada, racional, chata até... :o)) gosto de pensar bem nas opções antes de me decidir.
Desde que conheci o N ele transmitiu-me alguma da sua impulsividade e eu incuti-lhe algum pensar antes de agir. Depois do G. ter nascido, não só penso antes, como às vezes penso depois, numa de análise para me certificar que tomei/tomámos as decisões certas.
Tendo uma casa em venda ha mais de ano e meio é inevitável pensar: será que nos precipitámos? será que deviamos ter esperado pela venda da outra para comprar esta? Com a chegada desta crise, ficámos um bocadinho com o menino nos braços porque nunca, mas nunca nos passou pela cabeça que demorasse tanto, 1º porque o N. é um optimista :o)), depois porque a casa é boa, tem umas áreas muito dificeis de encontrar hoje em dia e tem uma localização optima também e também porque aquelas casas sempre se venderam muito bem.
Se custa? claro que custa! pagar 2 casas não é facil (se bem que a descida das taxas de juro foi uma benção, desçam, desçam, desçam!!!!!) e é sempre a acumular despesas....
se me arrependo? não, não me arrependo, sinto que tomámos a opção que tinhamos que tomar, ou tinha sido naquela altura ou não era, porque a casa para onde mudámos era a ultima que estava á venda naquele sitio. É um sitio optimo, e para o G. é um privilégio poder crescer num sitio assim com tanto espaço à disposição, temos um ambiente optimo com os vizinhos e muitas crianças para o G. brincar.
Tristeza? Alguma... mudámos essencialmente porque era um sítio optimo para criarmos os nossos filhos ...e o meu relógio biológico quer este plural...
E quando penso neste assunto, não posso deixar de sentir que tenho tudo um bocadinho em pause à espera que isto se resolva para deitar mãos ao futuro.